quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A morte dos fatos reais - novo romance policial.


Eu não posso enumerar os romances policiais que já li. E cada um deles me influenciou de forma definitiva. Eu queria pensar como Miss Maple pensaria ou relatar alguma coisa com a maestria de Dr. Watson. Talvez daí venha a minha paixão pela polícia. Mas a polícia clássica, quase inglesa, com seus sobretudos negros e seus chapéus diferenciados.

A fidelidade e o empenho a um caso insolúvel. A quebra do raciocínio é quase o próprio crime mas o sono sempre é meu assassino. Os indícios me parecem óbvios e o prazer que sinto quando percebo, no fim do livro, que já havia pensado nisso antes. Por isso que Connan Doyle sempre me decepciona com seu fantástico Sherlock Holmes. Para manter sua supremacia total, ele cria uns finais absurdos, cheios de elementos que só aparecem mesmo no final. Mas eu adoro as cenas em que Sherlock, entediado, resolve se picar;

Mas o favorito? Ah, é o francês. O confiante e presunçoso Hercule Poirot. Com suas frases entrecortadas por expressões sem tradução de rodapé. Aquele que a própria Agatha descreve em um tom jocoso quando faz o tipo jovial sobre um velho amigo. É o mais famoso, é o bam-bam-bã da parada, mas é meu preferido. Eu gosto daqueles que ficam mais pelas sombras também.

Eu sonhei esses dias que desvendava um crime. Um crime sobrenatural. Quando não havia mais saída para mim, um amigo se revelava um grande mago e fazia aparecer na minha testa algum artifício que me tiraria daquela situação. Eu corri para janela do palacete onde lutava com os bandidos a fim de fugir, voar, ativar aquele artifício o quanto antes. Atirei-me, o artifício não funcionava... Não funcionava, não funcionava até que me vi perto do chão e acordei. J

Acho que estou começando a sair da realidade, quando deveria escrever sobre o filme Tropa de Elite (era meu próximo assunto) ou sobre política nacional, Decidi falar besteira. Daqui a pouco vou pegar minhas uvas e sentar na cama, com “Os relógios” a tira colo. Não me contem o final, já sei que o relógio com o nome de Rosemary pertence a srta. Sheila Webb, porque ela tem o primeiro nome Rosemary. Tem alguma coisa a ver com o passado dela, os pais que a abandonaram ou a própria Miss Pebmarsh é membro da família.

Au revoir, mon ami, Je vous remercie infiniment por existir... rs...

Nenhum comentário: