terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Teia de gente.


A respeito dos discursos alheios eu só posso dizer dos que entendo.
Não entendo muito bem os competitivos, os desolados, os manipuladores e os de despedida.
Ultimamente muita gente tem me enojado. Mulheres, pessoas do meu convívio, pessoas que estão se despedindo do meu dia-a-dia. Na verdade, não é que eu não entenda. É que eu não admito. As mulheres são muito competitivas entre si. Naturalmente, jogam um certo charme venenoso, um olhar confiável mentiroso, um toque de amiga que não existe. Para quê?
As vezes você olha ao seu redor e encontra pessoas que te gostam e querem estar com você. As vezes, não. Podem até gostar mas não gostariam necessariamente de estar com você naquele momento. Ou estar ali com você é até legal, mas na verdade você não faz diferença na vida delas. É assim com você em relação a essas pessoas também. Ultimamente, tem sido comigo. O que importa é a relação das pessoas... e a rede de envolvimento que essas relações criam é algo completamente imprevisível e perigoso. Isso explica porque tanta gente passa pelas nossas vidas e alguns anos depois reaparecem, e você pensa: "mas essa figura nunca me fez falta".
Só que algumas pessoas fazem falta, no fim das contas. E quando estão prestes a sair de nossas vidas você percebe isso... Ou quando você nota que nunca mais ouviu a sua voz no telefone, nunca mais lhe contou uma piada, nunca mais apareceu.
Mas os discursos que essas e as outras pessoas usam é que é engraçado:

"Queriiiiida...."
"Olá, como vai (dois beijinhos)"
"Ah, você está certa, tchau."

arg.

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